Em julho de 1988, Valter Correia estava em sua residência no bairro do Boqueirão, em Curitiba. Em dado momento ocorreu um fenômeno luminoso acima de sua casa. Alguns dias depois um novo contato ocorreu aumentando o mistério.
Introdução
Em julho de 1988, o Sr. Valter Correa do Prado estava em sua residência no bairro do Boqueirão, assistindo o final de uma partida de futebol quando percebeu que seus cães e gatos estavam assustados com alguma coisa que aparentemente vinha da cozinha. Os gatos se arrepiaram. Percebeu que uma forte luz emanava daquele local. Seguindo em direção àquela peça, abriu a janela para verificar a origem da luz forte. Quando a abriu sentiu-se paralisado, mas notou que ela iluminava mais do que o dia pelo menos umas três quadras. A claridade era muito forte e afirmou que se fosse jogada uma agulha no chão poderia facilmente ser encontrada. Chegava a ofuscar, mas não doía. Dois ou três segundos depois a luz desapareceu. Pode perceber apenas que a fonte da luz aparentava ter a formato de um disco, que se encontrava a alguns metros de distância. Quando fechou a janela notou que a televisão continuava ligada, mas a programação era diferente. Antes de abrir a janela lembra-se que a chamada do canal em questão era o inicio do programa Os Trapalhões. Mas ao fechar a janela o programa que estava sendo exibido era o Fantástico. Concluiu que não sabe como, mas perdeu todo o programa dos Trapalhões, ou seja, teve um lapso temporal de pelo menos uma hora.
Os animais continuavam com medo – inclusive dele – e dois cães que se encontravam amarrados chegaram a arrebentar a coleira e as correntes. Olhando no relógio lembrou que tinha que buscar sua esposa Diva no ponto do ônibus, que vinha do trabalho. Contou a ela o que se sucedeu e em seguida no caminho ambos viram uma forte luz que emanava do céu. Era como uma estrela, mas diferente. Chegando em casa notaram que a luz aproximou-se e sua mulher assustada correu para dentro de casa. Valter continuou do lado de fora olhando a estrela até se cansar e ir dormir.
Dias depois em julho ou agosto (cerca de um mês e quinze dias depois) Valter chegou em casa do trabalho em horário de novela (19:30 – 20:00). Era uma noite límpida, mas olhando para a lâmpada da rua notou que havia uma neblina marrom ao seu redor. Como nunca havia visto tal coisa chamou a atenção de sua esposa que foi verificar a tal neblina. Aos poucos a neblina chegou a sua casa e continuou a apresentar-se estranhamente. Podia ser vista apenas ao redor de lâmpadas dando a impressão que queria escurecê-las. A princípio deixou de lado e entrou em casa. Mais tarde voltou-se para fora e continuou a observar a tal neblina. Foi então que ambos viram um objeto em cima de um terreno baldio vizinho a uns 50 metros, pertencente ao Exército (localizado no bairro do Boqueirão). Tinha a forma de um charuto, como um avião, mas sem asas. Estava flutuando a uns 20 ou 30 metros do chão estacionado no ar. Não produzia qualquer espécie de ruído mesmo depois de abaixarem o som da televisão e do rádio que estavam ligados. Ficaram uns 20 minutos observando o objeto e notaram que ele possuía janelas coloridas nas cores alaranjada e verde, mas de tom estranho. Também existiam luzes inferiores nas mesmas cores, que piscavam a intervalos regulares. No dia seguinte observaram que o capim do terreno onde o objeto se encontrava na noite anterior, havia se queimado na forma redonda. O Exército roçou toda a região, mas mesmo assim as pistas da presença do objeto continuaram. Tiveram que virar a terra e chegaram a passar um trator para apagar as pistas. Cercaram a região e um jipe que nunca esteve por ali, rodava a região dia e noite não permitindo a aproximação de ninguém.
No mês seguinte tiveram a oportunidade de presenciar mais um objeto junto com alguns vizinhos que se esconderam em sua casa. Após o incidente, os vizinhos em questão, mudaram-se imediatamente da região. Enfrentou vários problemas como conta de energia elétrica mais cara, luzes com problemas, televisão e som queimavam e geladeira estragava. Notaram que após esses incidentes, Valter tornou-se uma pessoa calma – o que diferenciava de seu caráter que era mais agressivo – e que agora se sente muito mais disposto. Alimenta-se melhor e dorme mais cedo. Sua esposa confirmou as mudanças fisiológicas de seu marido. Também percebeu que antes lembrava de seus sonhos com facilidade, mas que agora não se lembra mais.
- Observações
Questionamos Valter se ele concordava em realizar uma hipnose regressiva para tentarmos ajudá-lo a se recordar do ocorrido da primeira noite. Ele concordou imediatamente, mas dias depois ficou arredio e mudou de idéia. Acreditamos que sua mudança de idéia fosse conseqüência de influências de alguns amigos que o assustaram quanto à hipnose.
Valter era cético, mas depois dos incidentes começou a comprar literatura especializada no fenômeno UFO para poder comparar com seu caso.
Atualmente no local do avistamento do objeto existe um clube de oficiais do Exército e o terreno encontra-se completamente modificado.
Este caso foi notificado inicialmente por Luiz Silva que freqüentava na época o posto de gasolina onde Valter era funcionário. Luiz teve a oportunidade de verificar “in loco” o local da observação e confirmou que estava queimado em círculo perfeito. Na época não teve oportunidade de fotografar o terreno, o que lamentou profundamente.
- Pesquisa Atualizada - Abril de 2000
Atualmente (abril 2000) voltei a ter contato com Valter – que agora trabalhava como vendedor de sapatos –, e que concordou em fazer uma sessão de hipnose com o pesquisador e hipnólogo Mario Nogueira Rangel. Realizamos uma sessão em seu endereço onde testemunharam além de mim e do Sr. Mario sua esposa Diva Correa do Prado e seu filho. Toda a história retornou em detalhes, mas nada mudou. Valter acrescentou apenas os detalhes de que avistara uma forte luz no interior de um objeto e que estaria deitado em alguma coisa. Avistou dois vultos, mas não conseguiu visualizar detalhes por causa da luz forte. Recorda-se apenas de ter visto luzes em cima dele, os vultos que mexiam aparentemente na cabeça dele e uma porta na direção de seus pés. Também descreveu um ruído como de broca e um tipo de bisturi. Hipnotizado, Valter conseguiu desenhar o bisturi que avistara.
Dias depois fui com Valter e sua esposa ao Hospital Cajurú para fazer algumas chapas de raio-X de seu crânio no intuito de verificar a presença de algum tipo de artefato, visto que ele afirmara em seu depoimento – hipnotizado –, que possivelmente haviam mexido em sua cabeça. Felizmente para Valter nada foi encontrado.
Fonte: Fenomenum
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