Os Índios acreditam, ser seres descendente de outros Planetas.
No Brasil, muitas nações indígenas mantêm tradições
e rituais que indicam uma convivência pacífica e secular com o Fenômeno UFO.
Algumas até acreditam ser descendentes de seres extras planetários, entre elas
a nação Kayapó, espalhada pela Região Amazônica. O pesquisador João Américo
Peret foi o indigenista que estudou mais intensamente esses nativos do Xingu,
que se intitulam Menbengôkré, ou “gente que veio do buraco da água.” Envolta em
várias lendas, a cultura indígena dos Kayapó possui inúmeros rituais de exaltação
às forças da natureza e seres míticos, além de danças em agradecimento e
comemoração. Os índios Menbengôkré, assim como as aldeias Gorotire, Xikrin,
Men-krãgnoti, Kokraimôro, Txukahamãe e Kren-akôre, realizam um ritual em
memória a um ser mítico a quem chamam de Bep-kororoti. Esta criatura seria um
forasteiro heróico e civilizador que teria chegado à região montado em uma
estrela ou uma canoa voadora. De acordo com a história exaltada pela população
indígena, Bep-kororoti pousou na Cachoeira Tipôtikré, onde viveu e miscigenou
com os ancestrais Kayapó. Ao retornar ao espaço, levou a esposa e um filho,
deixando uma filha casada e grávida. Ufólogos e até antropólogos atribuem ao
ser à origem extraterrestre, sendo sua canoa voadora um óbvio disco voador.
Trajes sagrados – A lenda de Bep-kororoti assume um
caráter verdadeiramente autêntico porque é ensinada na Casa dos Homens ou
Escola Tribal, nas aldeias. Também é considerada como real porque, durante o
ritual de adoração, os índios se vestem de maneira especial, usando trajes e
máscaras consideradas sagradas, além de espingardas para representar o que
chamam de kóp – a terrível arma desintegradora que o extraterrestre portava
quando veio do céu. Em sua pesquisa, Peret citou a lenda contada pelo sábio
conselheiro Güey-babã, que fala da vinda de Kumen, um ser que apareceu entre a
neblina de uma montanha sempre envolta de misteriosos barulhos e relâmpagos. A
criatura era, segundo a história, um invasor de aspecto estranho e muito grande.
Tinha um olho só, mas não apresentava boca e nariz, nem cabelos. Somente uma
poderosa clava que desintegrava árvores e pedras. Os índios da época lutaram
com ele sem conseguir vencê-lo. Mas, ao perceberem que o forasteiro não queria
matá-los, deixaram-no em paz. O
enigmático ser passou então a viver sozinho na montanha, sem ser importunado
nem incomodar ninguém, por muito tempo. A lenda conta ainda que, um dia bem
mais tarde, jovens índios viram num lago próximo outro estranho. Tinha pele
clara, era alto, esguio e forte. Aproximaram-se e reconheceram que era
Bep-kororoti. O ser então disse ter vindo das estrelas, mas fora atacado pelos
índios na montanha, várias vezes. Os nativos defenderam-se, alegando que haviam
lutado na verdade com um monstro terrível.
Para convencê-los, o visitante teria mostrado a roupa com que viera do espaço, e assim Bep-kororoti foi levado à aldeia e dela passou a fazer parte. Ainda de acordo com a lenda, teria se transformado em uma espécie de mestre da tribo, pois fez com que o chefe fosse mais atencioso com os outros índios e cuidou para que todos tivessem melhoria em suas vidas. Também determinou que o Conselho de Anciãos tivesse que ajudar o líder a tomar decisões. Bep-kororoti ainda casou e teve filhos entre os indígenas. No entanto, um dia ele discutiu com os companheiros e sumiu na mata. Cobriu sua família com uma tintura preta, vestiu-se com um traje que dava choques e ameaçou a tribo com a clava com que viera à Terra. Bep-kororoti dirigiu-se à Serra Pukatôti e subiu ao céu, levando sua mulher e filho em uma estrela ou canoa voadora, em meio a trovões e relâmpagos. Após este acontecimento, a região passou por grandes mudanças climáticas e os índios, por terríveis necessidades. Para livrar a tribo da morte, a filha de Bep-kororoti, Niôpoti, que havia ficado, foi até a montanha e se cobriu com a mesma tintura preta. Logo depois, ocorreu uma explosão e ela foi elevada ao céu. Ao voltar, trouxe sua mãe e o irmão – que posteriormente retornaram ao espaço –, remédios, alimentos e sementes. Niôpoti, atendendo a recomendação de Bep-kororoti, levou seu povo para morar na Serra Pukatôti, onde encontraram as “casas de pedras feitas por Deus”. Ali passaram a viver em paz e com prosperidade. E assim os índios mantêm sua lenda até hoje.
Para convencê-los, o visitante teria mostrado a roupa com que viera do espaço, e assim Bep-kororoti foi levado à aldeia e dela passou a fazer parte. Ainda de acordo com a lenda, teria se transformado em uma espécie de mestre da tribo, pois fez com que o chefe fosse mais atencioso com os outros índios e cuidou para que todos tivessem melhoria em suas vidas. Também determinou que o Conselho de Anciãos tivesse que ajudar o líder a tomar decisões. Bep-kororoti ainda casou e teve filhos entre os indígenas. No entanto, um dia ele discutiu com os companheiros e sumiu na mata. Cobriu sua família com uma tintura preta, vestiu-se com um traje que dava choques e ameaçou a tribo com a clava com que viera à Terra. Bep-kororoti dirigiu-se à Serra Pukatôti e subiu ao céu, levando sua mulher e filho em uma estrela ou canoa voadora, em meio a trovões e relâmpagos. Após este acontecimento, a região passou por grandes mudanças climáticas e os índios, por terríveis necessidades. Para livrar a tribo da morte, a filha de Bep-kororoti, Niôpoti, que havia ficado, foi até a montanha e se cobriu com a mesma tintura preta. Logo depois, ocorreu uma explosão e ela foi elevada ao céu. Ao voltar, trouxe sua mãe e o irmão – que posteriormente retornaram ao espaço –, remédios, alimentos e sementes. Niôpoti, atendendo a recomendação de Bep-kororoti, levou seu povo para morar na Serra Pukatôti, onde encontraram as “casas de pedras feitas por Deus”. Ali passaram a viver em paz e com prosperidade. E assim os índios mantêm sua lenda até hoje.
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